Resenha: A Seleção

Em A Seleção, a autora Kiera Cass introduz o leitor em um universo distópico onde os Estados Unidos não existem mais, mas sim Illéa, um país recém formado que conta com a monarquia como forma de governo e castas para a divisão social.
America Singer pertence à quinta casa, formada por apenas artistas, e cada dia tenta sobreviver com a sua família em condições difíceis e, ao mesmo tempo, manter um relacionamento secreto com Aspen, um membro da sexta casta - uma das mais baixas e desprezadas. Após dois anos de encontros noturnos na casa da árvore America e Aspen estão determinados a enfrentar toda a burocracia criada pelo governo - a fim de dificultar o casamento entre membros de castas diferentes - para se casarem e assim, constituírem uma família. No entanto, em breve Illéa protagonizará um reality show denominado "A Seleção", que tem como intuito promover uma competição entre 35 garotas (entre 16 e 20 anos) de diferentes castas para conquistar a coroa de princesa e, principalmente, o coração do jovem príncipe Maxon.

America não está tem um pouco animada para a famigerada competição, mas ao mesmo tempo sua mãe insiste para que ela participe. Porém, em um de seus encontros às escuras, uma discussão emerge entre Aspen e America, forçando-a a participar da Seleção.

Apesar de tudo, America sempre se subestimou e nunca pensou que poderia ser uma das selecionadas, mas foi o que exatamente o que aconteceu! Com o acontecimento inesperado, a trama irá percorrer caminhos surpreendentes deixando o leitor apreensivo.
A história é muito cativante, com linguagem básica e objetiva, leitura fluída, com personagens - principalmente America - com personalidades bem fortes e com um universo, eu diria, um tanto curioso por conta da divisão de oito castas existentes já que a autora fez questão de deixar toda a questão de maneira bem vaga - não se preocupem, fatos serão esclarecidos no segundo livro, A Elite. 
A distopia destoa do conceito trabalhado em várias obras literárias jovem-adulto para se basear na vida amorosa e em tudo que permeia America, tornando tudo mais interessante ao ponto de vista do leitor.

O único ponto que me deixou intrigada foi a questão de O Triângulo amoroso ( Aspen, America, Maxon) não ter um rumo bem defino no livro, você passa um bom tempo esperando por uma coisa que não pode ou que não vai acontecer #bolada.

O livro faz parte de uma trilogia e já tem lançado no Brasil o seu segundo livro, A Elite. Recomendo o livro por ser uma leitura fácil e cativante, espero que gostem!
P.S: O que vocês acharam das minhas fotos?!